quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

O dia em que se fez prova que um Soutien Prova De Amor foi...


Conheceram-se:
Enamoraram-se...


Reconheceram um no outro,
O rasto há muito perdido,
Que pouco a pouco, passo a passo
Haviam voltado a trilhar...

Duas Almas
Pouco ou nada, pelo Amor, tocadas.
Não sabiam, como poderiam prever?
Que estavam mutúamente guardadas!


Deixaram-se contagiar...


Sabendo o pouco tempo que tinham,
 Porque o tempo roubado, já era muito,
 Com os olhos, mais  que com a voz,
 Horas a  fio, os dois trataram de se inteirar.

E deixando-se arrastar, na voragem dos sentidos,
Foi então que descobriram:
Não chegava uma mão!
Para enumerar, os lugares conhecidos,
Em que cada um deles sozinho, tinha ido,
Ao outro gémeo procurar....


Ah!..OAmor..Que terrivel o vazio, da outra metade faltar...

Amaram-se...
Não é que tivesse havido realmente um estudo...mas antídoto, esse certamente não havia!


De todos os químicos eficazes,
Conhecidos e descobertos,
À mistura de fluidos:
Sangue e sal,
Suor dele e dela,
Não haveria um, que igualasse!


Mas isso... foi depois...
Estamos aqui para julgar, o Soutien , a prova...



Enlevados no carinho,
Respondendo ao chamamento,
Quando, os olhos já se questionavam,
 E as mãos tímidas, apenas se roçavam...


Quando...a Alma Homem podia, a ter pressionado a ela Fêmea...

Eis o Acto de Amor:


Sabendo-a com frio,
Tratando de aquece-la,
Com mãos hábeis e ligeiras
Um pijama de felpo, é-lhe por ele vestido.
Pois sem nunca a tocar,
Nem haver ainda beijo consentido,
 o Soutien lhe é despido, para a não magoar!


Meus senhores não houveram dedos intrusos! Nem a pele, ela sentiu roçar!
Eram dedos guiados pelo instinto, de quem apenas a queria amar!

Haverá Prova Maior?
Pois se naquela altura, naquele momento, não houve um desnudar??!

Só mais tarde.. a meio da noite, tendo a Fêmea perguntado! Por ele,  homem e Macho,  foi o Amor consumado...


O Soutien? Pendurado!
Pendurado meus senhores,
Bandeira da aquiescência,
Símbolo de liberdade!...

                                          
                                                                                  Por:    Alba Galego        ( Novembro 2011)
                                                                                  Para o amor da minha vida, João Miguel
*Sun-Kissed Rabi Khan
                                

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

PAGU



Túnel






Ave rebelde,

Que voas em picado.

O chão não te assusta

Teu medo não é achado.


O chão é apenas o horizonte!

Que sentido não ser apreciado?!


Plumagem preta que se abre

Que se estende a receber

Pretende abarcar tudo

Apenas tem medo de não ser.


E por isso é

E por isso voa


E por isso se atira em picado!...

Contra tudo e todos

Com a certeza de ter achado

O motivo de dar o dado.


O horizonte é seu.

A sorte: os dados.


O chão depressa é escoado

E mais uma vez, fez seu voo picado!

Sua pretensa loucura,

Prova de que seu dia é sonhado...

                                                                                           Alba Galego (1995)

* Butterfly girl 3 by Raby Khan

Amapola



 




Amapola, lindísima Amapola,
Sera siempre mi alma tuya sola.
Yo te quiero, amada niña mia,
Igual que ama la flor la luz del dia.

Amapola, lindísima Amapola,
No seas tan ingrata y ámame.
Amapola, Amapola,
Como puedes tu vivir tan sola?

A Guitarra





 Meu corpo a guitarra
Teus dedos me dedilham
...
Minha vida : fado triste
Tocaste-me, ficou canção bonita!

Meu sultão de cimitarra
À cinta como é de lei
Quero ser tua ternura
Tu és o único que eu amei…

Não quero pedras preciosas
Nem riquezas incontáveis
Quero ser tua guitarra
E que toques sons amáveis!

Se tiver que ser rubi, cristal ou diamante…
Eu te peço: Ó meu Deus!
Que eu seja pró meu homem,
Das pedras, a mais brilhante!

Se puder ser um instrumento,
Eu prefiro é verdade!
Quero que meu amor me toque…
Que nossa união, seja raridade.

                                
                                                                                                  Alba Galego (2010)


* Mujer Guitarrista  de Jose De La Barra

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Viva la Vida!


" O ritmo cardíaco acelerava-se mesmo quando ele não estava presente : assim que a sua imagem me enchia o pensamentio, que a vontade de o ver se movia no meu corpo, quando lhe escrevia uma carta ou aguardava uma palavra dele, quando lia um livro que me recomendara ou admirava um quadro que me tinha falado, quando, simplesmente, alguém dizia o seu nome. Creio que foi pela descoberta, destas pulsações tão fortes, carnalmente reais, que reconheci o amor."  Frida Khalo